sábado, 25 de dezembro de 2010

love sick

Se você tem um amor doentio, como você pretende se curar se a única pessoa que poderia fazer isso é também a causadora da doença?

insegurança

Não é mania minha de arranjar problemas, eu juro. Quer dizer.. é, um pouco. Mas, não é só isso. E além do mais, eu não faço isso sem motivos. Meu ponto é: sempre tem uma razão, mesmo que pequena. Tá, talvez seja medo de ser feliz. Mas, também medo de me decepcionar. Ou de me machucar. Medo é uma palavra constante, porém eu não gosto de como essa palavra soa. Sabe? Tudo isso tem um só nome. E o nome disso.. é o título desse maldito e confuso texto. Pois é, a insegurança é uma vadia. Mas, querido... quem sabe ela não seja uma vadia saudável?

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

obstáculos, apenas

- E então..
Falei, sabendo que estava na hora de se despedir.
- Então...
Ele falou, segurando minha mão, com os dedos entrelaçados.
- Quando vamos nos ver de novo? - perguntei, insegura dos efeitos e reações que a distância podia nos causar.
- Eu não sei, mas espero que seja logo - então ele abriu um sorriso. Pelo menos tentou, e então eu fiz o mesmo. Ou tentei imitar.
- Eu odeio isso. O quanto me entrego.
- Você não se entrega - ele disse, sem expressar emoções.
- Já me entreguei, esse é o problema. O quanto me deixo exposta aos problemas que ainda podem vir - disse, angustiada.
Só de lembrar tudo o que eu já tinha passado... não seria suportável passar por aquilo de novo.
- Já não te falei pra confiar em mim? Que dessa vez é de verdade?
E então olhei pra ele, querendo agarrá-lo por quanto ele sabia exatamente como me fazer se sentir bem e esquecer todos os desafios que a gente poderia vir a encarar, por quanto ele conseguia anular minhas angustias com seus atos e palavras.
- E.. - ele falou, completando e entrelaçando a outra mão na minha, ficando de frente pra mim - Não vale a pena arriscar?
- Vale - falei, sorrindo, com certeza da minha resposta.
E então ele me beijou e em seguida, foi embora... E poucos minutos depois, eu já sentia falta de uma mão para segurar. Talvez um olho para fitar... Uma boca para beijar. Pois é, mas vale a pena. Cada segundo, como ele mesmo disse.

único

Me faz um bem que ninguém faz. Só isso. O sorriso que brota no meu rosto com você é único. Não que seja melhor ou pior que os outros... só é único. Assim como a risada que eu dou, ou o jeito que você faz com que eu me sinta. Não que tenha que durar pra sempre, não que eu nunca vá sentir com outra pessoa... mas com você, é simplesmente com você. Nem melhor, nem pior: único.

sábado, 18 de dezembro de 2010

desse jeito

Será que você faz ideia do quanto é bom poder sorrir quando penso em você, ao invés de chorar? Tem noção de como me faz bem te ouvir dizer que "vai dar certo" e que posso confiar em você, ao invés do "acabou, desiste" e do "não é mais a mesma coisa"? Por acaso você sabe o quanto é perfeito saber que eu te tenho e que posso ser sua, ao invés de ter que sentir meu coração quebrar toda vez que eu lembro que te perdi e que não tem mais volta? E, acima de tudo, o quanto é maravilhoso ouvir de novo que você me ama... Eu te amo!, te quero do meu lado... Só isso, pode ficar assim pra sempre, que não tem problema.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

AMOR no (meu) dicionário

Se eu tivesse um dicionário da vida e, neste, eu procurasse por amor... Tenho ideia do que eu encontraria. Para mim, amar tem três principíos fundamentais. Quer verificar se nosso dicionário seria parecido?
O primeiro dos princípios é o medo de perder. Só de falar, já dá um arrepio. Quer saber se você realmente gosta de alguém? Eu te ajudo. Se eu te disser que você nunca mais verá essa pessoa, nem sentirá o toque dela, não verá o sorriso dela, escutará sua voz ou sentirá seu cheiro... Descobriu? Pois é. Se não foi suficiente para apertar seu coração, então imagine que essa pessoa nunca sequer te gostou e, pior, consegue viver muito bem sem você caso ela queira. Ah, agora sim.
Prosseguindo... O segundo princípio é o dos defeitos. É simples. Pense em um defeito da pessoa... Lembrando que talvez você não encontre, uma vez que quando amamos, os defeitos acabam se tornando aspectos da pessoa, manias... que até acabam nos agradando. Se tornam, quem sabe, qualidades. Mas, oras, se você conseguir pensar em algum defeito, há uma maneira de te provar que ele é minúsculo perto do seu sentimento: pense agora em uma qualidade qualquer da pessoa, o jeito que ela a pratica e o efeito que essa tal atitude provoca em você. Ah, cadê o defeito mesmo? É, sumiu.
Para finalizar, tenha certeza que você ama alguém se você sabe, lá no fundo, que talvez consiga ser feliz sem tal pessoa... Mas você não quer, porque para você, a vida não tem mais graça sem ela. Você simplesmente quer ser feliz ao lado dela, só isso. Para você, o risco de se machucar e arriscar tudo a algo que algum dia vai ter fim, vale a pena... Por que? Porque você ama.
E então, leitor... Nossos dicionários são parecidos? Se sim, parabéns, você ama alguém.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

idiotas

Qual é o problema com nós, apaixonados? O que acontece? Quer dizer, tem que ser muito idiota para fazer aquilo que os apaixonados fazem. Como alguém tem coragem de se entregar a alguém? Como um indivíduo se permite dar tudo o que pode para uma coisa que, no fundo, ele sabe que um dia vai acabar? É rídiculo pensar o quanto o amor nos torna idiotas.
Ou vai dizer que alguém com o mínimo de noção dedicaria todo seu tempo à alguém que sabe que corre risco de te machucar? Cadê o amor próprio nessas horas?
Além disso, o amor próprio é só uma das coisas que deixamos para trás quando estamos apaixonados. Quando nos encontramos em tal humilhante situação, esquecemos também do orgulho, da razão e no lugar dessas, ganhamos insegurança e ciúmes - mais do que já temos.
Se, com tantos motivos para não nos apaixonar, nos apaixonamos... Por que isso acontece?
Porque, mesmo com ninguém te dizendo que vai dar certo... Você sente que vale a pena tentar. Mesmo que esteja doendo, você quer continuar. Mesmo quando precisamos optar pelo certo difícil, todo o seu corpo te pede pra ir pelo caminho errado e fácil. Você quer se entregar, não quer desistir... Só quer aquela pessoa do seu lado. A gente arrisca tudo porque acha que vale a pena.
E sabe da minha conclusão? Os idiotas apaixonados são, de fato, idiotas... Mas pelo melhor motivo do mundo. Ser idiota de amor é tão bom quanto amar alguém: é forte e bonito demais para deixar a consciência apagar o sentimento.