"All the hurt inside you've learned to hide so well.
Pretending someone else can come and save me from myself"
Dentro de mim decorre uma guerra. Um confronto violento entre a realidade e a ficção, fundamentado por gritos: vence aquele que fizer mais barulho. Em meio a tamanha algazarra, mantenho-me surda. Quando em noites de sensatez, sigo o caminho mais fácil. Branda, deixo a utopia tomar voz, afogando a razão de forma que esta só possa voltar a falar quando lhe concedida a oportunidade: custosa condição, uma vez que a malfazeja quimérica tomara controle da situação. Era o mal festejando, a imaginação cedendo e a razão, muda, aos prantos. Semi-caos solucionado pela prudência que, após uma súplica, congelou aqueles que causavam erupção atrás de erupção. Antes sufocada pelas minhas próprias mentiras, agora iluminada pela graça da sanidade.