sexta-feira, 21 de outubro de 2011

aperto

As lágrimas ali, só esperando uma brechinha para escorrerem e te fazerem se entregar ao sentimento de novo. Você até tenta ver o lado bom da situação, mas simplesmente não dá, porque cada hora tem uma coisa a mais para se preocupar. Assim que você supera algo e tira uma certa "pedra do sapato", vem outra maior ainda e mais difícil de se livrar. Parece que você vai de mau a pior e não tem salvação, não dá pra evitar sentir.
Não é fácil erguer a cabeça toda hora, saber sorrir e pensar em soluções em momentos como esses. Nossa sensibilidade à flor da pele não ajuda, e mais uma vez a gente só pede que essa fase passe. Se só pedir fosse suficiente...

terça-feira, 18 de outubro de 2011

desvios

Ou não, ou a vida é simples e fácil e a gente dramatiza só pra complicar

Me irrita o quanto hoje em dia tudo é banalizado e precisamos dizer "mesmo que pareça clichê" antes de falar algo que faça completo sentido. Bipolaridade é um problema sério e as pessoas acham legal se autodenominar "bipolar".
Pois bem, não acho que eu sofra dessa doença, mas eu vou partir dela porque é assim que estou me sentindo. Eu abro um sorriso sincero, sinto uma felicidade bater, um astral, uma vontade de viver, uma inspiração, o que for. E em um período de horas, eu me sinto sozinha, carente, frágil, vulnerável, triste e confusa.
Essa merda dói e cansa, porque toda vez que fico feliz já me acostumo com a ideia de que não vai muito longe - o que é péssimo, ou só eu acho que felicidade devia durar mais que uma tarde de sol?
Cansa, porque eu sinto que eu me engano sempre. Afinal não é possível eu me sentir feliz e triste em seguida - caso ambos sentimentos sejam verdadeiros, deve haver algum problema. A pergunta é: qual é o meu problema (da vez)?
Dramática eu? Não, é que realmente venho sentindo isso há muito tempo... Na maioria das vezes quando estou sozinha. Odeio depender de companhia, escolher as pessoas certas é mais complicado do que parece.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

o tempo não pára

Dramatizo mesmo. Sou extrema. Falo bosta quando não devia. Cometo o mesmo erro duas, três, quatro vezes. Não deixo transparecer sentimentos intensos que só certa parte de mim conhece e fico mostrando essa cara de "menina com coração de pedra" pro mundo. Dou risadas com coisas bobas e fico feliz com coisas pequenas. Guardo mágoa, rancor, palavras pronunciadas uma unica vez. Xingo e falo palavrão. Ligo para o que você pensa mas não deixo de agir por conta disso. Sou preguiçosa para um caralho mas dificilmente oportunidades passam abatidas por mim. Não me rendo fácil. Sou orgulhosa mas sei engolir esse sentimento que me fode, mas muitas vezes me ajuda. Sou eu, indecisa e insegura, cheia dos medos... Porém, não me machuco com frequencia porque já aprendi a levantar. Aliás, as vezes sou pessimista a ponto de não ter nem que cair, acredita? Sou assim, muitas vezes determinada, mas as vezes amolecida, se deixando levar pela carência, saudade, lágrimas no geral. Odeio aquela merda que chamam de hipocrisia e que todo mundo tem um pouco consigo mesmo. Até eu, olha que coisinha mais hipócrita.
O tempo passa, eu vivo, aprendo, faço todas as coisas que meio que fui determinada a fazer - sim, acredito em destino e acredito também que, aqueles que não acreditam só o fazem por medo de aceitar que não podem controlar a própria vida. Continuando... Eu vou vivendo, mas de uma coisa eu não esqueço: amor próprio, sempre.
Tudo isso só pra chegar nessa conclusão. Na conclusão que me mostra que, sinto muito, mas o que realmente me importa, sou eu. Soando egocêntrica ou não, a vida me ensinou a ser assim. E antes o certo do que o fácil.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Não é que eu não tenha o que escrever, é só que bate um vazio quando você tá distante. Não é que eu não saiba ficar sem você, mas é estranho. Parece que tá faltando alguma coisa. Não dá pra ignorar, porque no fundo eu sei que faz falta - não é de hoje.
Na verdade é meio foda-se, porque cansa ser a única que se importa. Eu tô me desgastando, chegando no meu limite. Tenho que por na minha cabeça que não adianta remar contra a maré. Não sei. Já faz tanto tempo que não sei o que fazer, mesmo tendo certeza que tenho que tomar uma decisão e que mais cedo ou mais tarde vou ter que tomar um partido.
Você me cansa, me tira a paz e a paciência. Ruim com você, pior sem você.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

trauma

Eu gosto tanto disso, dessa parte. É a melhor, por isso queria congelar a gente nela, agora. Você deixa?
Queria poder entrar nessa sem medo de me machucar, me lembrar o quanto doeu da última vez que aconteceu. Sabe, o importante é enxergar a realidade e manter os pés no chão, até porque nada dura pra sempre.
É só que ao mesmo tempo que é tão bom, pode se tornar tão ruim. E eu tenho tanto medo, tanto.