sábado, 30 de janeiro de 2010

pacífico

Paz. É tão difícil aderir paz? Isso não era para ser uma pergunta, mas uma afirmação.. E uma afirmação daquelas que a gente nega, porque queria muito que fosse pura mentira. A minha pergunta é "porque preferimos nos machucarmos, fazer confusão e intrigas?" quando podíamos somente aproveitar o lado bom e pacífico, que é tão mais fácil, mais simples, e que todo mundo sai ganhando. Essa é minha dúvida, minha angustia.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

baralho

Te chamar de carta fora do baralho, embaralhar, descartar você.

(Perfeita simetria - Engenheiros do Hawaii)

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

lá vamos nós de novo

Mais um ano começando, mais um verão acabando.. E mais planos, expectativas e promessas que a gente ao longo do ano esquece.
Acho que não tem problemas compartilhar com vocês um dos meus pedidos daquelas sete ondas que eu pulei em Ubatuba, na tarde do primeiro dia do ano. Eu pedi para não calcular nada, simplesmente deixar levar. Não sei se esse é um dos pedidos que vão se realizar, porque é complicado, é complexo. Eu estou aqui pensando no primeiro dia de aula, no que pode acontecer, no que quero fazer nas sextas feiras, quem quero encontrar, que amizades quero cultivar, que tradições pretendo manter, que coisas novas pretendo fazer, que pessoas ou costumes pretendo largar, que características minhas devo aperfeiçoar, se devo mudar..
Nesse 2010, eu quero aprender tanto quanto em 2009 - que francamente, não foi pouco - e usar meu aprendizado de 2009 para realizar coisas boas e evitar coisas ruins esse ano. E isso inclui desde perceber quem é amigo de verdade até matemática. Esse ano, eu quero antes de depender dos outros, depender de mim. Quero ao meu lado quem me quer e me faz bem, quem me ama e quem é meu amigo, e não relações superficiais. Quero fazer valer a pena.
E será que essas coisas que eu acabei de escrever não fazem meu pedido ir em vão? Será que essas coisas que eu acabei de escrever na verdade são planos, ideias e expectativas? Tudo o que eu não queria? Não sei, não ligo. Se eu ligasse e fizesse planos e etc, eu não faria esse texto, simplesmente construiria uma índole ou alguma coisa assim... Mas eu realmente não ligo. Cansei de ligar.
Falta uma semana pra essas férias acabarem, e essa foi uma das melhores que já tive, e falta uma semana pra ela acabar. Um ano pra ela voltar, e com certeza não será a mesma coisa. E aposto que eu não vou querer que seja a mesma coisa. E o que eu posso fazer? Nada, só esperar as aulas começarem. E só de dizer aulas já vem um arrepio. Não de ansiedade, nem de decepção. Mas só de não saber o que vai acontecer e eu não querer fazer nada a respeito, só esperar. Esperar é ruim, que acabe de uma vez, que chegue logo, que esse suspense termine!
E se o mundo acabar em 2012?

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

idades, planos e expectativas

Todos os anos, desde a primeira série, meu colégio faz uma viagem à um acampamento.. NR, Carroção, Rep. Lago, entre outros.
Fora os acampamentos escolares, eu já estive em um. Foi em 2OO6, e eu tinha 1O anos. Fui com uma amiga minha - minha melhor amiga na época.
Chegando lá, dividiram as meninas em três grupos. As menores de 8 anos em um quarto, as de 8 à 12 em outro e as maiores de 13 também em outro quarto. Porém, havia muita gente no quarto das meninas de 8 à 12 anos, então eu e minha amiga tivemos que ficar no quarto das maiores. Tinha meninas de 13 à 15 anos lá.
Eu lembro que eu e minha amiga ficávamos vendo como elas eram vaidosas, usavam maquiagem, faziam chapinha, contavam histórias, eram engraçadas e tinham tantos românces pra contar nas noites de roda no quarto.
E então, durante uma conversa dessas, uma das meninas contou uma história sobre ela e seu namorado, e eu me lembro perfeitamente que pensei comigo mesma eu quero ter 13 anos, é a idade perfeita.
Os três anos passaram rápidos, num piscar de olhos, e hoje tenho 13 anos. Talvez eu tenha passado por tudo o que eu imaginava que passaria com meus 13 gloriosos anos, mas para mim, hoje, não seja nada demais. Logo terei 14 anos, e as expectativas estão altas. Mas, neste momento, eu acho que uma boa idade seria 16.. Do mesmo jeito que quando eu tiver 16, provavelmente eu vá querer ter 18... E assim vai.
Não que eu trocaria minha idade se eu pudesse.. É só que é um ciclo, e que é assim que as expectatives nascem, crescem e, com o passar do tempo, morrem. Pensamos em planos e coisas que gostaríamos que acontecessem com a idade desejada, enquanto nossa atual idade vai passando e as coisas anteriormente desejadas passam sem a gente perceber ou dar valor.
Enfim, meus 14 anos me aguardam, espero que esses últimos dois meses com 13 aconteçam as coisas que eu desejei com 1O que ainda não aconteceram. Você entendeu?

domingo, 10 de janeiro de 2010

cada um recebe o tratamento que merece

Sabe o que é estranho? Muita gente diz que não muda sua personalidade para agradar ou conquistar as pessoas à sua volta.
Ao iniciar esse texto, eu tinha um ponto de vista formado. Pensava que dizer algo assim seria falsidade.. Mas pensando bem.. Não tem aquela história de me ame do jeito que eu sou? Então, acho que há de fato excessões.
Bem, eu realmente não sei, pois eu não sou uma única pessoa com todo mundo.. Há pessoas com quem sou mais extrovertida, outras com quem sou mais sensata, outras com quem sou mais sincera, pessoas com quem sou mais autêntica, outras com quem sou mais amigável, e talvez há pessoas com quem eu seja até antipática.. aliás, de fato há.
E, provavelmente, há outras coisas que eu seja.. Tenho certeza que cada um tem seu ponto de vista em relação a mim, e isso sim é o que não muda. Só depende da pessoa e, claro, do jeito que ela me trata.
Aliás, tudo depende. Eu mudo conforme a pessoa, e não me sinto nenhum pouco culpada por isso. Simplesmente há pessoas que merecem ser tratadas de jeitos diferentes do de outras.. Não serei a mesma pessoa para todo mundo.. E acho que são poucas as excessões que mencionei. Talvez não exista excessões.. Talvez a história seja me ame do jeito que eu sou com você.

sábado, 9 de janeiro de 2010

você não volta mais

Você era uma pessoa tão boa, que não desejava mal algum a ninguém.. Você sabia sorrir e abrir sorrisos, e ninguém tinha nada contra você, pois você só trazia o bem para as pessoas..
E então, dentre alguns dias, eu me pergunto onde você está, e as pessoas respondem o que menos quero ouvir.. Elas dizem que eu não poderei mais te ver, porque você simplesmente... não está mais aqui. A princípio, negação. Não me deixei acreditar, mas eu já tinha ideia do que estava acontecendo... e eu não queria ter certeza disso.
Depois de encarar a rígida verdade, meus olhos se afogam em lágrimas e minha cabeça em perguntas. Por que você?, por que tão cedo?. O que mais me machuca é saber que não ouvirei mais sua voz, nem olharei nos seus olhos ou verei seu sorriso, muito menos sentirei seu abraço.. e isso machuca tanto... Encarar que você se foi e não vai mais voltar... As pessoas dizem que foi para o melhor, mas por mais que seja algo que eu queira acreditar e que eu mesma já tenha dito, eu me pergunto se isso é uma coisa que você iria querer.. E sei que a resposta seria não. Sei que se você pudesse decidir, decidiria ficar do nosso lado por mais tempo, muito mais tempo. Então, o que me resta, é acreditar no destino, e acreditar que existe alguma razão para isso ter acontecido. Foi simplesmente tão repentino. E de uma hora para outra eu percebi que você realmente faria falta, de uma hora para outra vi o quanto você era especial e do quanto mais eu gostaria de ter estado do seu lado enquanto você estava aqui.. Sabe o que farei por você? Levarei isso como lição de vida, aproveitarei mais da companhia das pessoas que me faziam tão bem quanto você fez, valorizarei tudo um pouco mais... E quero que - mesmo que lá de cima - você veja que sua partida não foi em vão. Paollo Rossi Coelho, eu sinto sua falta, e sei que não sou a única... E esse texto é para você, o nosso anjo.