domingo, 11 de novembro de 2012

vai, voa e vem



Não tem porque tentar cortar a asa do pássaro que quer voar. O esforço para manter as coisas de um certo jeito que te conforte não vale a pena se o fracasso for lhe custar o dobro do tempo e empenho. Já te deixaram voar antes, não é (tão) difícil abrir mão e deixar que voem também. Verás que, em instantes, virarão só um pontinho no céu. Dá vontade de cuidar da ave e convencê-la de que é mais seguro não levantar voo algum - sim. Mas se ela quiser estar por perto, voará por tua volta sem que lhe peças.
Se não, que voem de ti enquanto voltas voando e peregrinando para a atmosfera da realidade.