quinta-feira, 25 de julho de 2013

um drama

"You'll "never know half of it"
Tão amável. Boa palavra - é a sua cara. Amável no sentido inventado - como numa possibilidade de amá-la; em uma escala de suas pequenas manias até seus dramas. É o jeito que ela fala; seus detalhes; os detalhes que ela percebe. A "guria" é quase uma pequena fruta; como uma amora. Ela é tão ela e só. Há de compará-la com o preto: existem vários tons de amarelo, azul, verde... Mas preto é preto e só.
Lola é Lola e só.
As paranoias, as mentiras, as músicas, as histórias. A memória de um cigarro sendo apagado na areia da praia enquanto pende uma troca de mensagens. Uma amizade morna e repleta de tradições; discussões teatrais; indiferenças compatíveis; um passado tão perto e tão longe.
Alguém tão ninguém porém tão vivo. Há algo de platônico, há raiva, há covardia. Tão odiável. Tão incorpóreo. Tão nada... o vazio que sua ausência provoca não faz sentido, mas existe. 

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