quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

memória de açúcar

Há tanta cabeça crédula de cada coisa que pensa, sente ou fala. Enquanto isso, tenho poucas certezas na vida. No entanto, ainda que incerta de muitos dos meus próprios pensamentos, sentimentos e palavras, há pequenas verdades absolutas. Uma delas é que existem pessoas pontuais em nossas vidas que, independente de nossa vontade, nós não esquecemos.
Não esquecemos, mas morremos de medo que, com o passar dos anos, esqueçamos os detalhes que tanto nos agradam. Um sorriso, um cheiro, uma voz, um sotaque, uma conversa, um toque, uma mania. A memória engana e, como todo sonho bom, a gente passa a duvidar da existência de algumas delas.
Pois bem, que então o propósito desse texto seja posto em prática: que duvide do detalhe, mas que se recorde da sua profundidade e significado sempre que ler o quanto os adorava.
Quanto ao rosto dessas certas pessoas, digo por mim mesma - e falo com toda a certeza que eu poderia apostar em palavras tão singelas com as seguintes: o dela, não esqueço.

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